23 setembro 2009

Novo Hospital em Águeda é de máxima urgência

Comitiva do PND andou de comboio entre Águeda e Sernada
Novo Hospital em Águeda é da máxima urgência

Uma comitiva do PND (NOVA DEMOCRACIA) na qual se incluíam o cabeça-de-lista às Legislativas por Aveiro, Edgar Jorge, a cabeça-de-lista deste partido à Câmara Municipal de Águeda e terceira na lista para as Legislativas, a advogada Alexandra Abrantes, e o enfermeiro Francisco Santiago deslocaram-se esta segunda-feira, dia 21 de Setembro, entre Águeda e Sernada para se inteirarem das condições em que viajam os utentes desta via férrea.

A comitiva partiu de Águeda no comboio das 19:08 e chegou à Sernada às 19:34 falando com alguns dos utentes que explicaram que esta linha férrea está desfasada da realidade dos tempos modernos. Os 26 minutos de comboio custam 1,20 euros a cada passageiro. Edgar Jorge diz que as composições têm comodidade inferior a alguns países do terceiro mundo e os horários estão desfazados das necessidades da população. “A culpa é da falta de investimento neste meio de transporte que, como existe actualmente, é apenas um sorvedouro de dinheiros públicos. Tal como se encontra não serve ninguém, nem mesmo os estudantes e reformados, praticamente os únicos passageiros”, denuncia Edgar Jorge, lembrando que durante a semana existem três ligações entre Águeda e Sernada que partem às 8:15, 10:11 e 19:08. “Entre a Sernada e Águeda os horários são ainda mais inexplicáveis”, refere Edgar Jorge lembrando os horários das partidas (6:57, 7:40 e 14:10).

Em Sernada do Vouga alguém desabafava à comitiva da NOVA DEMOCRACIA que longe vão os tempos em que aquele local era ponto de confluência de quem vinha de Espinho, Aveiro e Viseu. A Linha do Vale do Vouga foi desactivada entre Sernada do Vouga e Viseu a 31 de Dezembro de 1989 existindo actualmente apenas entre Aveiro e Espinho.

Urgências entupidas em Águeda

A Comitiva do PND visitou de seguida as urgências do Hospital de Águeda e recebeu inúmeros desabafos de utentes que ali se encontravam. Perto de três dezenas de pessoas aguardavam na sala de atendimento. Helena Lourenço explicou que o filho teve um acidente de trabalho mas como o SAP de Albergaria-a-Velha estava fechado teve de vir para Águeda onde aguardava a chamada para ser atendido há mais de uma hora. Pior estava uma aguedense que há duas horas esperava por notícias do pai no interior das urgências enquanto aguardava em pé. Durante esta visita às urgências do Hospital de Águeda a NOVA DEMOCRACIA observou chegar alguns casos graves de pessoas em macas com os bombeiros a pedir licença para passar pela sala de urgências. “Já não falamos em doenças contagiosas, como a Gripe A, que têm na sala de urgências de Águeda uma forma de propagação inaceitável”, acusa o cabeça-de-lista do PND por Aveiro.
“A nossa visita provou aquilo que andamos a defender há algum tempo, Águeda necessita com a máxima brevidade de um novo hospital, construído de raiz”, defende Edgar Jorge que recorda ainda a falta de condições em que se encontram os serviços de cardiologia e oftamologia.

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