O conjunto de 292 freguesias administradas por grupos de cidadãos independentes está a ponderar criar uma estrutura paralela à ANAFRE, por considerá-la «demasiado partidarizada». O presidente da associação já desvalorizou a iniciativa.
O conjunto de 292 freguesias administradas por grupos de cidadãos independentes que não se revê na actual Associação Nacional (ANAFRE) está a ponderar criar uma estrutura paralela.
O conjunto de 292 freguesias administradas por grupos de cidadãos independentes que não se revê na actual Associação Nacional (ANAFRE) está a ponderar criar uma estrutura paralela.
No 11º Congresso das Freguesias, que terminou este sábado no Funchal, foram apresentadas 18 moções, sendo apenas oito levadas a discussão e aprovadas, para além de terem sido eleitos os órgãos sociais da Associação, que não incluíram grupos de cidadãos independentes.
«Estávamos a propor a marcação de um congresso extraordinário que incluísse nos órgãos sociais elementos das freguesias eleitas através de grupos de cidadãos independentes, mas esta moção acabou por não ir a votação», revelou à TSF Edgar Jorge.
«Estamos descontentes e vamos ponderar a hipótese da criação de uma estrutura paralela à ANAFRE», adiantou o presidente da junta de freguesia de Cedrim, concelho de Sever do Vouga, considerando que a «ANAFRE está demasiado partidarizada».
Confrontado com estas críticas, o Presidente da ANAFRE desvalorizou-as, frisando que algumas das moções foram aceites e outras recusadas, o que mostra que a democracia está a «funcionar em pleno».
Armando Diniz Vieira preferiu centrar as atenções nos temas em debate no Congresso, afirmando que é necessária uma clarificação das competências entre municípios e freguesias e a aprovação da revisão das Leis das Finanças Locais, bem como o estatuto dos eleitos locais.
Com a devida vénia, da TSF
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