No critério adoptado pela proposta do Governo, poder de compra inferior à média nacional em 2007, resultou a isenção em 46 municípios.
O Ministério das Obras Públicas sublinha que o “critério e a lista são uma proposta do Governo” e um “ponto de partida” para trabalhar no sentido de obter o necessário “acordo politico que permita, com justiça e equidade, executar a cobrança de portagens que consta do Programa de Estabilidade e Crescimento”.
Não se entende como é que Sever do Vouga, com um IPCC (Índice de Poder de Compra Concelhio) de 62,64% fique de fora destas isenções quando Águeda (79,09%), Albergaria-a-Velha (74,91%) e Oliveira de Frades (71,71%) apresentam valores mais próximos da média nacional.
Ou se tratou de um esquecimento governamental por este concelho banhado pelo Vouga, uma ignorância geográfica ou um critério não muito bem explicado aos severenses.
Para já não são conhecidas quaisquer reacções dos autarcas severenses.
1 comentário:
Esta situação mais uma vez vem provar de que somos um concelho pequeno e pobre onde a maioria da sua população tem de sair do concelho para trabalhar, apesar disso continuamos a aguentar alegremente tudo aquilo que nos impõe a partir de Lisboa.Será que os nossos autarcas continuarão a dizer que Sever do Vouga é um concelho com um bom pode de compra. Será por isso que nos vão obrigar a pagar portagens na A25? Será que a A25 já não passa neste concelho, e Talhadas já é do concelho de Águeda? Vejam-se os índices de poder de compra concelhio?
Se Sever do Vouga tiver que pagar portagens na A25, e Águeda ou Albergaria a Velha não,é mais um motivo para se mudar de residência, e eu serei dos primeiros.
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